O secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, foi o convidado do Município de Estremoz para estar na inauguração (galeria fotográfica) da 32ª edição da Feira Internacional de Agropecuária de Estremoz – FIAPE, que decorreu na quarta-feira, 30 de abril, no Parque de Feiras e Exposições da cidade.

O presidente da Câmara de Estremoz e o secretário de Estado centraram o discurso de abertura naquilo que consideram ser a forte carga burocrática.

Mourinha

Luís Mourinha · Presidente Câmara Municipal Estremoz

“Em termos de feiras, Estremoz é pequeno mas é reguila”.

“A Troika vai deixar de ser desculpa para os grandes problemas que o país atravessa”.

“O 25 de Abril tem de entrar na burocracia”.

“Não é por falta de interesse do Ministério nem do Município que o negócio do matadouro possa falhar”.

“Acredito que a agricultura no Alentejo vai ser forte, tal como será a Barragem de Veiros”.

“A burocracia tem de cativar os investimentos e não afugentar. Os investidores têm de ser ajudados, é para isso que existe a função pública”.

“Há muitos estremocenses que se incomodam com o facto da FIAPE e OVIBEJA coincidirem, não é o meu caso. Se tivermos os mesmos visitantes do ano anterior, é uma boa Feira. Se tivermos mais que isso, perdemos qualidade e isso não queremos”.

“A telenovela (Belmonte) foi o clique na procura dos investidores se instalarem no interior”.

“Para além do matadouro, há outras propostas de empresas”.

“Orçamento para a FIAPE ronda os 120 mil euros”.

IMG_9988Nuno Vieira e Brito · Secretário Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar

“A burocracia é um cancro e deve ser tratado. Não atrai investidores e a agricultura em si é fustigada com processos morosos”. 

“Que consigamos trazer mais investimentos para Estremoz e que sejam exequíveis”.

“Somos muitos agricultores mas muitas vezes não nos sabemos organizar para comercializar, é esse o desafio da PAC”.

“Vamos cumprir em 92 por cento as verbas do PRODER”.

“O setor da área vegetal tem crescido mais do que a área animal. É motivo de repensar como podemos valorizar a fileira agroalimentar”.

“Não temos de criar muitos OPS mas sim valorizá-los”.