Aberto ao público em maio de 2005, o Centro de Ciência Viva de Estremoz (CCVE) tem vindo a crescer de ano para ano, registando um aumento no número de visitantes.

“Ainda não apuramos todos os números mas até final de maio tínhamos mais de 700 visitantes que no ano passado. Temos piques de visitantes e isto está a correr muito bem”, referiu ao ´E´ o diretor do CCVE, Rui Dias.

Recentemente, e apenas num só dia, cerca de 500 jovens estiveram a estudar ciência a partir da cidade alentejana. Para o professor estes números não são obra do acaso: “Por dificuldades económicas e porque as autarquias também têm menos apoio, começou a haver uma descida nas visitas aos museus e centros de ciência porque é cada vez mais difícil as escolas saírem. Por isso começámos a diversificar as nossas atividades. Passámos a oferecer às escolas saídas de campo em qualquer sítio do país. Ainda a semana passada fui para Valongo com uma escola que costuma cá vir. Também recebemos visitas à noite”.

Quanto ao perfil do visitante, são maioritariamente jovens estudantes nacionais, ainda que residualmente surjam escolas de Badajoz (Espanha). O CCVE verifica entre 10 a 12 mil visitantes por ano, o que para Rui Dias é “extremamente positivo se comparado com o Museu do Chiado que tem 40 mil, mas tendo em conta que é um museu de arte e em Lisboa”.

AC