No prémio atribuído pelo Ministério da Educação, que visa reconhecer a excelência de diferentes escolas do país, não constam escolas do Algarve e Alentejo.
A entrega do Prémio de Escola – Mérito Institucional, que vai na segunda edição, decorreu hoje e é atribuído pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), a uma escola, do pré-escolar ao secundário, pública ou privada, no Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
Questionado pelo diário nacional sobre o facto de este ano o júri não ter premiado escolas do Alentejo e Algarve, o MEC remeteu para o presidente do júri, Guilherme d’Oliveira Martins – presidente do Tribunal de Contas – que disse apenas, por email, que “as candidaturas do Alentejo e Algarve não atingiram o limiar mínimo para obter os galardões”.
As decisões de distinguir a escola de Gaia, no Norte, o agrupamento do Barreiro, na área de Lisboa e Vale do Tejo e a escola da Figueira da Foz, no Centro, assim como a de não premiar qualquer candidatura do Algarve e Alentejo, foram, segundo Guilherme d’ Oliveira Martins, “tomadas por unanimidade”.
Este ano, entre 18 escolas ou agrupamentos concorrentes, foram escolhidas aquelas que, no ano letivo anterior, promoveram alguns dos objetivos estipulados, como o sucesso dos alunos, a participação dos encarregados de educação, que desenvolveram o ensino experimental das ciências, difundiram o interesse pelas artes, diminuíram o insucesso escolar e o abandono precoce, entre outros.
O prémio material é uma televisão, com o patrocínio de uma empresa privada, um louvor em Diário da República e um troféu. No ano passado foram livros, oferecidos por editoras.