A fase de instrução do processo relativo à derrocada da estrada em Borba iniciou no dia 03
de dezembro e os interrogatórios vão decorrer no edifício do Parque do Alentejo de Ciência e
Tecnologia, em Évora.
Cinco dos oito arguidos entregaram um requerimento de abertura de instrução (fase facultativa em que um juiz decide se o processo segue para julgamento).
A abertura da instrução foi requerida pelos autarcas António Anselmo e Joaquim Espanhol,
presidente e vice-presidente do município, respetivamente. O antigo diretor regional de
Economia do Alentejo João Filipe de Jesus, a funcionária da Direção-Geral de Energia e Geo-
logia (DGEG) Maria João Figueira e Paulo Alves, responsável técnico da empresa que possui
a licença de exploração da pedreira, foram outros dos acusados que requereram abertura da
instrução.
Os restantes arguidos são a sociedade Ala de Almeida Limitada, que possui a licença de exploração da pedreira, e outros dois funcionários da DGEG, José Pereira e Bernardino Piteira.
Fez na quinta-feira da semana passada dois anos que colapsou um troço de cerca de 100 me-
tros da Estrada Municipal 255, entre Borba e Vila Viçosa, para o interior de pedreiras.